Nos remotos anos 1980, em meio a um fervoroso concurso de dança na Avenida Vilarinho, um acontecimento misterioso abalou os presentes. Enquanto a música ecoava pelas ruas de Venda Nova, um homem misterioso, envolto em um longo casaco e adornado por um chapéu sombrio, deslizava pela multidão com uma aura enigmática.
À medida que os dançarinos se entregavam aos ritmos contagiante, um murmúrio sussurrante começou a se espalhar entre a multidão. Alguns juravam ter visto estranhas sombras dançando sob a aba do chapéu do homem misterioso. Outros sussurravam sobre os olhos penetrantes que pareciam brilhar com uma luz sobrenatural.
Então, em um momento de silêncio tenso, as luzes da rua vacilaram, e o homem levantou lentamente o chapéu. Sob as luzes fracas, algo perturbador se revelou: um par de chifres sinistros erguia-se de sua cabeça, desafiando a lógica e a compreensão humana. Um grito coletivo de terror ecoou pelas ruas, enquanto o medo se espalhava como fogo.
Dizem que aqueles que testemunharam a aparição do “Capeta do Vilarinho” foram assombrados por visões noturnas e pesadelos inexplicáveis. Alguns afirmam que ele era um ser sobrenatural, enviado para punir os pecadores. Outros sugerem que era apenas um truque elaborado, um momento de teatro cuidadosamente planejado para assustar os incautos.
Independentemente da verdade, a lenda do Capeta do Vilarinho persiste, tecendo-se nas histórias contadas ao redor das fogueiras e sussurradas em segredo nos recantos escuros da cidade. E assim, a memória daquela noite tumultuosa continua a assombrar os corações daqueles que ousam lembrar-se dela.