FotoArt: GMK Imagens Division

Há alguns anos, ao passar um final de semana na casa de praia da família de uma amiga, tudo parecia tranquilo quando chegamos, mas algo no ar mudou. A mãe dela, uma pessoa de forte fé espírita, começou a sentir um cheiro forte de cigarro e cachaça, algo estranho para o ambiente. Minha amiga, que normalmente era muito animada, estava mais quieta do que o habitual, o que me deixou um pouco preocupada, mas não comentei nada.

A noite avançou e, no meio da madrugada, minha amiga se levantou para ir ao banheiro. De repente, a casa foi tomada por gritos e choro desesperado. Todos acordamos assustados e corremos para ver o que estava acontecendo. Ela estava aterrorizada, dizendo que havia visto um homem velho, todo vestido de preto, sentado no sofá da sala. A expressão de pavor nos rostos dos pais dela dizia tudo. Enquanto a mãe dela tentava acalmá-la e a levava para fora da casa, nós começamos a arrumar nossas malas às pressas.

Confesso que sempre fui cética em relação a esse tipo de coisa, mas aquela noite me deixou com dúvidas que até hoje me perseguem.