Era uma noite comum de trabalho numa casa tranquila, e eu estava hospedado no andar de cima. Na escada, um sensor de presença acendia automaticamente a luz ao detectar movimento, e, no topo, o piso de madeira envelhecida guardava um detalhe inconfundível: um taco solto que estalava sob qualquer peso.
Deitado no quarto, vi a luz da escada acender. Pensei que a dona da casa estivesse subindo e, logo em seguida, ouvi o som nítido do taco estalando. Esperei, imaginando que veria alguém surgir no corredor, mas o silêncio predominou. Intrigado, fui até a escada. Não havia ninguém ali.
O mistério pairou no ar e, naquele momento, minha coragem parecia mais fraca do que qualquer sinal de Wi-Fi que desaparecera junto ao frio na espinha que eu sentia.