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Um relato claustrofóbico, angustiante e cheio de detalhes impactantes tem circulado entre grupos de histórias de experiências de quase-morte. A protagonista é Lucy, 35 anos, promotora de vendas, casada há sete anos, mãe de dois filhos, que descreve em primeira pessoa uma vivência aterrorizante — mas que terminou em reflexão e mudança de vida.

Lucy conta que trabalhava em ritmo acelerado, sempre ausente de casa devido às longas jornadas, inclusive aos fins de semana. “Eu estava ‘ausente’ com a minha família. Só chegava, dormia e no outro dia já saía correndo para o trabalho”, relata.

Tudo mudou em um dia de verão, quando, após atravessar uma rua, perdeu os sentidos. Ao recobrar a consciência, descreveu-se deitada na calçada, rodeada de pessoas, mas sem ser ouvida ou tocada. “Eu gritava, mas ninguém me ouvia. Tentava me mexer, mas nada. Até que ouvi alguém dizer que eu tinha morrido.”

O relato segue com cenas dignas de um pesadelo: o corpo sendo colocado em um saco mortuário, levado ao necrotério, examinado por médicos, guardado em gavetas frias e, por fim, colocado em um caixão. Lucy conta que sentia sede, frio, dores, fome e desespero — mas ninguém percebia que ela estava viva. “Meu marido chorava, minha mãe soluçava sobre mim, e eu gritava para que me ouvissem. Nada. Fui enterrada.”

A experiência se estende até o momento em que, já sufocada pela escuridão e pelo cheiro de decomposição, Lucy implora a Deus por perdão e ajuda. É nesse instante que ela “acorda” ao lado do marido, em sua própria cama, recebendo uma mensagem que descreve como vinda de um “Velho Amigo”: a visão que tivera era uma advertência.

A lição foi clara para ela: a vida não pode ser consumida apenas pelo trabalho. “A empresa substitui você se for preciso. Mas sua família, não. Eles precisam de você presente, viva, inteira.”

Hoje, Lucy garante que mudou sua rotina e prioriza o convívio com o marido e os filhos. Seu relato tem sido compartilhado como uma parábola moderna sobre os perigos da ausência familiar, do excesso de dedicação ao trabalho e da necessidade de equilibrar responsabilidades profissionais e pessoais.