Foto: Douglas Viana

A história acontece na cidade de Barras, no período da escravização de pessoas negras, em que havia um fazendeiro ruim, detentor de um grande número de homens e mulheres. Entre elas, uma mulher que, ao descobrir um segredo da esposa do homem, conta para ele.

Após a revelação, o relacionamento do casal fica abalado. Revoltada, a esposa ordena que os outros escravos cortem um pedaço da língua da escravizada e a joguem em uma ilha, o que resultou na morte da mulher.

Desde então, conforme a lenda, um vulto feminino com uma forte luz na boca pode ser visto durante a noite na região. Escravizados alertaram o fazendeiro e sua esposa da situação, mas o casal ignorou, por acreditar que escravos não possuíam alma.

Até que em uma noite, a senhora, ao sair de casa, viu a escravizada. Assustada e abalada, a mulher deixou de dormir, comer e, tão fraca, perdeu a fala e morreu. Em Barras, alguns moradores relatam que quando alguém maltrata uma pessoa negra, a Escrava Luminosa surge para punir.