Divulgação/Youtube/Conhecendo O Sobrenatural

A “Mulher do Táxi” é uma das lendas mais famosas da capital paraense, Belém. A história narra a trajetória de uma jovem que, anualmente, no dia de seu aniversário, ganhava de presente do pai uma viagem de táxi por diversos pontos turísticos da cidade. Essa tradição durou até 1931, quando a jovem foi tragicamente morta. Desde então, conta-se que a moça volta a aparecer no dia de seu aniversário para realizar sua corrida anual. A data? 19 de abril.

Popularizada pelo saudoso escritor Walcyr Monteiro, em seu livro “Visagens e assombrações de Belém”, a “Mulher do Táxi” realmente existiu. De acordo com a inscrição em sua lápide, localizada no cemitério Santa Izabel, no bairro Guamá, Josephina Conte nasceu em 19 de abril de 1915 e faleceu em 16 de agosto de 1931, aos 16 anos. Nesta segunda-feira, ela completaria 106 anos.

Josephina pertencia a uma família de posses e bastante influente. Era uma das filhas de Nicolau Conte, um empresário italiano que havia fundado, em Belém, a fábrica de sapatos “Boa Fama”. No entanto, a riqueza de seu pai não foi suficiente para salvá-la de uma grave tuberculose, conforme relatado por seus familiares.

Detalhes da Lenda


A lenda se perpetua principalmente devido aos relatos de taxistas que afirmam ter transportado uma jovem misteriosa no dia 19 de abril. A jovem, descrita como uma bela moça com vestes antigas, teria solicitado um passeio pelos mesmos pontos turísticos que visitava com o pai. Ao final do trajeto, ao chegar ao destino final, ela desapareceria, deixando o taxista confuso e amedrontado.

Esse fenômeno continua a ser um dos contos mais intrigantes e assustadores de Belém, atraindo curiosos e estudiosos do sobrenatural. A lenda da “Mulher do Táxi” é um exemplo perfeito de como as histórias de assombração podem se enraizar profundamente na cultura e no imaginário popular, sobrevivendo ao longo dos anos e sendo transmitidas de geração em geração.

Assim, a memória de Josephina Conte vive não apenas nas palavras de Walcyr Monteiro, mas também nos relatos daqueles que juram ter encontrado seu espírito em uma corrida noturna de táxi pelas ruas históricas de Belém.