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A filha do cacique tinha aparecido grávida, o que desagradou muito o chefe da tribo. Ele não queria acreditar que ela não sabia como tinha engravidado, tal como dizia ao seu pai. Até que certa noite, um sonho aconselhou o cacique a acreditar na sua filha.

Depois de nascer, Mani, como era chamada a indiazinha, era muito estimada na tribo, mas um dia sua mãe a encontrou morta.

Desolada com a perda, a mãe resolve enterrar Mani na sua oca e todos os dias chorava a morte da sua filha, que mesmo sem vida apresentava um semblante feliz.

As lágrimas da mãe eram tantas que molhavam a terra onde dias depois nasceu uma planta desconhecida que ela passou a cuidar. Ao notar que a terra estava ficando rachada, resolveu cavar na esperança que encontrasse sua filha com vida.

E, assim, encontrou uma raiz, a mandioca, junção das palavras “Mani” e “oca”. Daí surgiu esse tubérculo nutritivo que é a base da culinária de muitos brasileiros, principalmente na região Norte.