Há alguns anos, ao passar um final de semana na casa de praia da família de uma amiga, tudo parecia tranquilo quando chegamos, mas algo no ar mudou. A mãe dela, uma pessoa de forte fé espírita, começou a sentir um cheiro forte de cigarro e cachaça, algo estranho para o ambiente. Minha amiga, que normalmente era muito animada, estava mais quieta do que o habitual, o que me deixou um pouco preocupada, mas não comentei nada.
A noite avançou e, no meio da madrugada, minha amiga se levantou para ir ao banheiro. De repente, a casa foi tomada por gritos e choro desesperado. Todos acordamos assustados e corremos para ver o que estava acontecendo. Ela estava aterrorizada, dizendo que havia visto um homem velho, todo vestido de preto, sentado no sofá da sala. A expressão de pavor nos rostos dos pais dela dizia tudo. Enquanto a mãe dela tentava acalmá-la e a levava para fora da casa, nós começamos a arrumar nossas malas às pressas.
Confesso que sempre fui cética em relação a esse tipo de coisa, mas aquela noite me deixou com dúvidas que até hoje me perseguem.